No início da colonização no Rio de Janeiro, como vimos no nosso post “Transporte de água no Rio de Janeiro dos séculos XVI ao XVIII”, a qualidade da água utilizada era ruim, até que os índios Tamoios cederam as águas do rio Carioca aos portugueses. Você pode saber mais no livro “A História do Uso da Água no Brasil Do descobrimento ao Século XX” desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Com o aumento da população a necessidade por água também aumentou, assim em 1723 foi criado o Aqueduto do Carioca, que captava água no alto de Santa Tereza, chegando onde hoje são os Arcos da Lapa. Lá havia um chafariz em que os escravos captavam água e levavam para os seus senhores.
Infelizmente a captação de água era feita por escravos, mas vemos aqui que a medida que a população cresceu se fez necessário criar ferramentas e métodos para levar água às pessoas. Se você conhece alguém que já morou ou viveu a maior parte da vida no interior, então com certeza se lembra de histórias contadas por essa pessoa sobre como era feito para levar água pra casa. Ela tinha que carregar uma cabaça de água na cabeça, era algo bem comum e ainda é em algumas regiões do Brasil.
Em toda história da humanidade as pessoas tentam de alguma forma transportar água, seja para irrigar plantações, seja para beber durante uma longa jornada, seja para cuidar do lar e da família, como no preparo de refeições, por exemplo. O ser humano sempre tenta criar algo que facilite o transporte de água para suas necessidades. Por isso as civilizações antigas sempre buscavam se firmar próximo a rios ou a bacias para poder atender a todos os usos da água daquela população e sobretudo era importante para economia, devido a agricultura. Cidades firmadas próximo a rios eram fortes porque havia o crescimento econômico, com foco na agricultura e além do desenvolvimento urbano.
Olhando a história podemos entender que o fornecimento de água está diretamente ligado ao crescimento e desenvolvimento urbano e econômico. Com o crescimento populacional a demanda por água também cresce, mas isso não quer dizer que devemos usar a água de forma irresponsável, e sim que a água está presente em praticamente todos os processos do nosso dia-a-dia. E, por isso, o ser humano sempre busca formas para transportar água para que todos possam ter acesso.
O caminhão-pipa faz parte desse avanço do transporte de água potável. A água que já foi carregada em cabaças sobre a cabeça das pessoas e até em tonéis transportados em carroças, agora pode facilmente ser transportada em caminhões-pipa que possuem tanques que podem variar de 10.000 litros a 30.000 litros.
Lembrando que o caminhão-pipa não substitui o trabalho das concessionárias de água e esgoto, como a CEDAE aqui no Rio de Janeiro. O caminhão-pipa complementa a tarefa de levar água até as pessoas. Ele entra em ação quando a concessionária de água não consegue atender a população, seja por uma tubulação que foi rompida impedindo que a água encanada chegue a casa das pessoas ou ainda em grandes empreendimentos e obras que demandam uma grande quantidade de água.
Ainda há muitos avanços a serem feitos para que todos possam ter acesso a água potável, mas com certeza o caminhão-pipa facilita em atender a necessidade urgente de acesso a água potável.
Trabalhar com caminhão-pipa não é vender água simplesmente, mas é poder fazer parte de todo esse avanço na história da humanidade para transportar água potável com qualidade para as pessoas que necessitam realizar vários tipos de usos.
Por isso, é com muito orgulho que nós do Água Menezes trabalhamos com transporte de água potável, seguindo todas as regulamentações e realizando testes contínuos de potabilidade da água para sua segurança.
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Até a próxima!
